Câncer de Vagina e Vulva:

O Que São, Como Detectar e Tratamentos Disponíveis

Câncer de Vulva

O câncer de vagina e o câncer de vulva são tipos raros de câncer que afetam o sistema reprodutor feminino.

Este artigo explica o que são essas condições, seus principais sintomas, como são detectadas e os tratamentos atualmente disponíveis para lidar com essas doenças. Diagnóstico precoce e acompanhamento médico são fundamentais para melhorar as chances de sucesso no tratamento.

O que é o Câncer de Vagina?

O câncer de vagina é um tipo de tumor maligno que se desenvolve nos tecidos do canal vaginal. Ele é considerado raro, representando menos de 2% de todos os cânceres ginecológicos. A maior parte dos casos ocorre em mulheres acima de 60 anos, embora também possa afetar mulheres mais jovens. O tipo mais comum é o carcinoma de células escamosas, que se origina nas células superficiais da mucosa vaginal. Outro tipo menos comum é o adenocarcinoma, que tem origem nas glândulas da região.

 

Principais Sintomas do Câncer de Vagina

Os sintomas do câncer de vagina podem variar dependendo do estágio da doença, mas os mais frequentes incluem:

  • Sangramento vaginal anormal, especialmente após a menopausa ou após relações sexuais;

  • Corrimento vaginal incomum, frequentemente com odor desagradável;

  • Dor durante as relações sexuais;

  • Presença de um caroço ou massa na região vaginal;

  • Dor ou desconforto na região pélvica;

  • Dificuldade em urinar ou necessidade frequente de urinar.

Esses sintomas podem ser confundidos com outras condições ginecológicas, por isso é essencial consultar um médico caso eles persistam.

 

O que é o Câncer de Vulva?

O câncer de vulva é uma forma rara de câncer que afeta a parte externa do sistema reprodutor feminino, incluindo os lábios vaginais, o clitóris e as glândulas adjacentes. O tipo mais comum é o carcinoma de células escamosas, que geralmente começa como uma lesão ou ferida que não cicatriza.

 

Principais Sintomas do Câncer de Vulva

Os sintomas mais comuns incluem:

  • Coceira persistente na região da vulva;

  • Dor ou sensação de queimação na área genital;

  • Aparência de lesões, feridas ou nódulos na vulva;

  • Mudança na cor ou espessura da pele na região;

  • Sangramento incomum ou secreção anormal.

Assim como no câncer de vagina, esses sintomas podem ser confundidos com outras condições menos graves. É essencial buscar avaliação médica para diagnóstico preciso.

 

Como Detectar

O diagnóstico do câncer de vagina e vulva é geralmente feito através de:

  1. Exame Pélvico: Durante um exame ginecológico de rotina, o médico pode identificar alterações na mucosa vaginal ou vulvar.

  2. Teste de Papanicolau: Embora seja mais usado para detectar câncer do colo do útero, este exame pode indicar sinais anormais na vagina e vulva.

  3. Colposcopia: Um exame detalhado da vagina, vulva e colo do útero com o auxílio de um colposcópio, que amplia a imagem.

  4. Biópsia: Caso sejam encontradas áreas suspeitas, uma amostra de tecido é coletada para análise laboratorial.

O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de sucesso no tratamento.

 

Tratamentos Disponíveis

O tratamento do câncer de vagina e vulva depende do tipo, tamanho, localização e estágio da doença, assim como das condições gerais de saúde da paciente. As opções incluem:

  1. Cirurgia: Em casos iniciais, a remoção do tecido canceroso pode ser suficiente. Em situações mais avançadas, pode ser necessária a remoção de parte ou de toda a área afetada, podendo ser combinada com outros tratamentos.

  2. Radioterapia: Frequentemente usada para tratar cânceres mais avançados ou para complementar a cirurgia. A radiação destrói células cancerígenas e impede seu crescimento.

  3. Quimioterapia: Em casos mais graves, medicamentos químicos podem ser administrados para destruir as células cancerígenas ou reduzir o tumor antes da cirurgia.

  4. Terapias Alvo: Tratamentos mais recentes que focam em alterações genéticas específicas do câncer.

 

Prevenção e Acompanhamento

Embora não seja possível prevenir completamente o câncer de vagina e vulva, algumas medidas podem reduzir o risco, como:

  • Realizar exames ginecológicos regulares;

  • Vacinar-se contra o HPV (Papilomavírus Humano), um dos principais fatores de risco;

  • Evitar fumar, pois o tabagismo aumenta o risco de vários tipos de câncer.

Acompanhamento regular com um médico especializado é fundamental para monitorar a saúde ginecológica e identificar precocemente qualquer alteração suspeita.

 

Conclusão

 

Os cânceres de vagina e vulva são condições raras, mas potencialmente graves, que requerem atenção médica imediata em caso de sintomas persistentes. Com o avanço da medicina, as opções de diagnóstico e tratamento têm se tornado mais eficazes, aumentando as chances de cura e qualidade de vida para as pacientes. Manter-se informada e realizar exames regulares são passos importantes para cuidar da saúde feminina.

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